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Destaques

Atriz protesta nua no 'Oscar da França' contra falta de apoio para cultura na pandemia

Uma atriz francesa protestou nua nesta sexta-feira (12/03) no Prêmio César — o mais importante do cinema francês — dominado por reivindicações para que o governo faça mais para apoiar a cultura durante a pandemia do coronavírus. Os cinemas estão fechados na França há mais de três meses. BBC News  Corinne Masiero foi convidada para apresentar o prêmio de melhor figurino na cerimônia, que foi realizada com distanciamento social dos convidados. Ela vestiu uma fantasia de pele de burro. No palco, ela tirou a pele, revelando um vestido manchado de sangue, antes de se despir. Corinne Masiero (à esquerda) foi convidada para a cerimônia para apresentar um prêmio... e assim foi como ela terminou | EPA No seu corpo, estava escrita a mensagem "Sem cultura, sem futuro". E apelando diretamente ao primeiro-ministro francês Jean Castex, Masiero tinha outro slogan escrito nas suas costas que dizia: "Devolva a arte, Jean". Outros atores e diretores fizeram exigências semelhantes dur

Tesouros da arte: Fotografias, pinturas e projetos

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Este livro encantador combina obras de arte deslumbrantes de várias partes do mundo com fantásticos projetos, que trarão muita inspiração a você! Inclui pinturas europeias famosas, delicadas impressões japonesas e máscaras africanas tradicionais. Cada obra é acompanhada por um projeto baseado nas ideias ou métodos utilizados pelos artistas.

Comic Con da Periferia, PerifaCon atrai cerca de 4 mil pessoas neste domingo

Evento acontece na Fábrica de Cultura do Capão Redondo, na Zona Sul de São Paulo.


Por Fábio Tito | G1 SP

Há quem brinque que é preciso ser bilionário como Tony Stark para frequentar eventos como a CCXP, maior convenção de cultura geek do país. Isso por conta dos altos preços dos ingressos e dos produtos vendidos lá, o que restringe bastante o perfil do público.

Público acompanha a disputa do concurso de cosplay na PerifaCon, no Capão Redondo — Foto: Fábio Tito/G1
Público acompanha a disputa do concurso de cosplay na PerifaCon, no Capão Redondo — Foto: Fábio Tito/G1

Eis que surge uma esperança.

Milhares de pessoas participaram neste domingo (24) de um evento inédito de cultura geek voltado para a periferia de São Paulo. Inspirada nas comic cons, a PerifaCon acontece de graça na Fábrica de Cultura do Capão Redondo com programação que inclui de venda e autógrafo de quadrinhos a oficinas de RPG, shows, palestras e concurso de cosplay.

Cerca de 4 mil pessoas compareceram ao evento, segundo estimativa divulgada pela organização.

Com 2.700 pessoas inscritas antecipadamente, o evento atraiu outras centenas de interessados que compareceram ao local para a inscrição na hora. Isso resultou em uma longa fila que se estendeu pela Rua Algard, quiçá prima pobre de Asgard, lar de Thor e dos deuses nórdicos.

A fila formada desde cedo andou lentamente e chegou a ser interrompida por cerca de 40 minutos, devido ao limite da capacidade dos 7 andares do prédio dedicados à PerifaCon.

Perto do final, muita gente preferiu deixar a fila para acompanhar o concurso de cosplay, realizado no ginásio e com acesso livre.

Entre os cosplayers, um dos que mais chamou atenção foi o do personagem principal de "Pantera Negra", filme da Marvel exaltado pela comunidade negra ao redor do mundo por sua representatividade. Nada parecia ser coincidência no Capão.

Aprovação do público

"É bem legal, incentiva bastante a periferia. A CCXP é muito cara, não é para todo mundo. Eu não achei que ia ser tão grande como está sendo. Estamos muito felizes com o evento", conta Douglas Moreira, de 32 anos, técnico em enfermagem.

Ele e a mulher, Luciana Cristina, 34 anos, também técnica em enfermagem, são moradores de Taboão da Serra e foram com os filhos caracterizados de Família Incrível. Até o filhinho bebê entrou na brincadeira.

Vinicius Silveira Libório, de 26 anos, conta que participa como aprendiz de atividades da Fábrica de Cultura desde 2013. Deficiente visual, ele foi sozinho ao evento e se empolgou com as oficinas de jogos em grupo.

"Está muito bom, principalmente a primeira sala, de games. Joguei um jogo em que você tem que bater papo e descobrir quem é o jogador misterioso, é ótimo! Um evento desses [como a CCXP] é 200, 400 conto. E aqui é do lado de casa, tem que aproveitar quando tem essas coisas de graça", afirma.

Rafael Souza Lima, de 33 anos, gerente comercial, e Heidi Pulei, de 39, enfermeira, levaram as filhas Sophia, de 10 anos, e Isadora, de 1, fofura em forma de Pikachu que atraía olhares e sorrisos do colo da mãe.

"Sempre fui nesses eventos pagos e centralizados, mas periféricos nunca. Dificilmente tem. A iniciativa é bem legal, é importante. Meus pais moram aqui perto no Capão, mas a gente veio pelo evento mesmo", diz Rafael, morador da Vila Sônia, na Zona Oeste.

Cosplayers

Bem como nas grandes Comic Cons, os cosplayers mais produzidos se tornam quase celebridades no evento, sendo parados para fotos a todo momento.

Foi o caso das irmãs Taís e Amanda Alcântara, moradoras de Taboão da Serra, respectivamente de 28 e 26 anos, uma professora, a outra auxiliar administrativa. Taís foi de Daenerys, de "Game of Thrones", e Amanda foi de Caçadora, personagem de quadrinhos da DC.

"Está muito legal a animação do público. Tem mais crianças, bem mais do que outros eventos em que já fomos. É muito válido por ser aqui no Capão", diz Taís.

As duas já participaram de diversos eventos de cosplay mas nunca conseguiram ir à CCXP, justamente por conta do preço. "Fomos no Anime Friends, Ressaca Friends, Anime Dreams... A gente geralmente paga uns R$ 50 em média, a CCXP é mais cara", afirma Amanda.

Rappers BR como heróis

Fãs de HQ puderam ver uma exposição que retrata rappers brasileiros como super-heróis. Estão lá Criolo, Sabotage, Negra Li, KL Jay e muitos outros, ilustrando as capas de HQs fictícias.

A autoria é dos artistas Load e Loud, que estavam radiantes com a aceitação.

"Esse evento para mim é surreal, muito emocionante. Muito legal a diversidade, diferente do público mais elitista de outros eventos. Aqui na nossa palestra as perguntas foram diferentes, a troca é muito boa. Olha como isso está bonito!", diz Load olhando o local lotado.

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