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Destaques

Atriz protesta nua no 'Oscar da França' contra falta de apoio para cultura na pandemia

Uma atriz francesa protestou nua nesta sexta-feira (12/03) no Prêmio César — o mais importante do cinema francês — dominado por reivindicações para que o governo faça mais para apoiar a cultura durante a pandemia do coronavírus. Os cinemas estão fechados na França há mais de três meses. BBC News  Corinne Masiero foi convidada para apresentar o prêmio de melhor figurino na cerimônia, que foi realizada com distanciamento social dos convidados. Ela vestiu uma fantasia de pele de burro. No palco, ela tirou a pele, revelando um vestido manchado de sangue, antes de se despir. Corinne Masiero (à esquerda) foi convidada para a cerimônia para apresentar um prêmio... e assim foi como ela terminou | EPA No seu corpo, estava escrita a mensagem "Sem cultura, sem futuro". E apelando diretamente ao primeiro-ministro francês Jean Castex, Masiero tinha outro slogan escrito nas suas costas que dizia: "Devolva a arte, Jean". Outros atores e diretores fizeram exigências semelhantes dur

Tesouros da arte: Fotografias, pinturas e projetos

Tesouros da arte: Fotografias, pinturas e projetos
Este livro encantador combina obras de arte deslumbrantes de várias partes do mundo com fantásticos projetos, que trarão muita inspiração a você! Inclui pinturas europeias famosas, delicadas impressões japonesas e máscaras africanas tradicionais. Cada obra é acompanhada por um projeto baseado nas ideias ou métodos utilizados pelos artistas.

Macron diz que França devolverá 26 obras de arte ao Benin

Durante a colonização do Benin, várias obras de arte foram roubadas e chegaram à França; nesta sexta-feira, o presidente Emmanuel Macron anunciou que irá devolver 26 peças que estão no Museu de Quai Branly, em Paris, e que foram solicitas pelas autoridades do país.


EFE

Paris - Esta é a primeira operação de restituição de arte africana desenvolvida por Macron depois do recebimento de um relatório sobre as condições de devolução de obras às antigas colônias.


Coleção de arte africana no museu de quai Branly em Paris. EFE/ Christophe Petit Tesson
Coleção de arte africana no museu de quai Branly em Paris. EFE/ Christophe Petit Tesson

Após os sangrentos combates de 1892, o general Alfred-Amédée Dodds roubou as peças em questão do palácio real. Agora, elas serão devolvidas e expostas como parte de um ambicioso projeto que as autoridades locais montaram para os museus do país. Além da obras, Macron afirmou que cederá a experiência das equipes de conservação que trataram das obras até agora.

O presidente francês também propôs desenvolver no primeiro trimestre do ano que vem uma parceria entre Europa e África para elaborar uma nova lista de obras artísticas e formar uma política de troca de peças.

Hoje, Macron recebeu as conclusões do relatório feito pelos professores Felwine Sarr, do Senegal, e Bénédicte Savoy, da França. O estudo foi encomendado pelo presidente para realizar o seu projeto de criar, dentro cinco anos, as condições adequadas para a restituição permanente ou temporária de todo o patrimônio africano que os museus franceses têm.

O presidente encarregou os Ministérios de Cultura e Relações Exteriores desse trabalho, com o objetivo de que "a juventude africana tenha acesso na África, e não exclusivamente na Europa, ao seu próprio patrimônio e ao patrimônio comum da humanidade". Neste sentido, pediu que os órgãos estudem diferentes opções de restituição, exposição, troca, empréstimo, depósito e cooperação de obras e que os museus franceses realizem levantamentos de todas as obras africanas que conservam.

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