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Atriz protesta nua no 'Oscar da França' contra falta de apoio para cultura na pandemia

Uma atriz francesa protestou nua nesta sexta-feira (12/03) no Prêmio César — o mais importante do cinema francês — dominado por reivindicações para que o governo faça mais para apoiar a cultura durante a pandemia do coronavírus. Os cinemas estão fechados na França há mais de três meses. BBC News  Corinne Masiero foi convidada para apresentar o prêmio de melhor figurino na cerimônia, que foi realizada com distanciamento social dos convidados. Ela vestiu uma fantasia de pele de burro. No palco, ela tirou a pele, revelando um vestido manchado de sangue, antes de se despir. Corinne Masiero (à esquerda) foi convidada para a cerimônia para apresentar um prêmio... e assim foi como ela terminou | EPA No seu corpo, estava escrita a mensagem "Sem cultura, sem futuro". E apelando diretamente ao primeiro-ministro francês Jean Castex, Masiero tinha outro slogan escrito nas suas costas que dizia: "Devolva a arte, Jean". Outros atores e diretores fizeram exigências semelhantes dur

Tesouros da arte: Fotografias, pinturas e projetos

Tesouros da arte: Fotografias, pinturas e projetos
Este livro encantador combina obras de arte deslumbrantes de várias partes do mundo com fantásticos projetos, que trarão muita inspiração a você! Inclui pinturas europeias famosas, delicadas impressões japonesas e máscaras africanas tradicionais. Cada obra é acompanhada por um projeto baseado nas ideias ou métodos utilizados pelos artistas.

Museu Nacional teve proposta de R$ 80 milhões do banco internacional

Reforma foi rejeitada pela UFRJ há cerca de 20 anos, pois implicava em transformar a instituição em fundação de direito privado


O Globo

O Museu Nacional chegou perto de deixar o chapéu da UFRJ há cerca de 20 anos. Na época, Israel Klabin, ex-prefeito do Rio e do grupo de papel e celulose que leva o nome da família, obteve recursos no exterior para custear a reforma da instituição, segundo o sociólogo Simon Schwartzman, ex-presidente do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (Iets).

Imagem do incêndio de grandes proporções que destruiu o Museu Nacional na Quinta da Boa Vista em São Cristovão na cidade do Rio de Janeiro | Foto de Erick Dau / A7 Press

No domingo (3), um dia após o incêndio no museu, Schwartzman publicou um relato em sua página no Facebook sobre o episódio. “Lembro que uns 20 anos atrás houve projeto de transformar o museu em uma fundação de direito privado e conseguir recursos privados nacionais e internacionais para dar a ele as condições de preservação e funcionamento compatíveis com a importância do prédio e do acervo. Não foi possível, porque isto significaria retirá-lo da UFRJ, que nunca teve condições de gerenciar um museu deste porte, mas não abria mão de seu controle”, escreveu ele.

Schwartzman, que está fora do país, explicou que ouviu do próprio Klabin sobre o projeto. O empresário — formado em engenharia civil e matemática pela Universidade do Brasil, hoje UFRJ — teria obtido US$ 80 milhões junto ao Banco Mundial para financiar a reforma do Museu Nacional, informou o site “Brazil Journal”.

A instituição financeira, contudo, impunha como condição à liberação dos recursos que o museu tivesse gestão independente. A ideia era transformá-lo em organização social, entidade privada sem fins lucrativos que recebe subvenção do estado para prestar serviços de interesse público. “O problema não é privatizar ou não, mas a cultura de gerência profissional e responsável pelo patrimônio público, ou sua ausência”, ponderou o sociólogo sobre o Museu Nacional.

Procurados, a UFRJ e o Museu Nacional não responderam até o fechamento desta edição. Israel Klabin não atendeu o GLOBO.

PROJETO ESTAVA IRREGULAR

O projeto de restauração do Museu Nacional, de R$ 21 milhões, teve que ser refeito, a pedido do BNDES, porque não previa um item obrigatório para a segurança do acervo: um sistema de prevenção e combate a incêndios. A revelação foi feita ontem pelo jornalista Lauro Jardim.

Em em seu relatório de análise, o banco afirmou que o projeto original estava “irregular” por falta de licenças do Corpo de Bombeiros. A UFRJ teve que reformular a proposta e obter novas aprovações no Ministério da Cultura. Em junho deste ano, a nova versão do projeto foi finalmente aprovada, mas o dinheiro não foi liberado.

No domingo (2), em São Paulo, o presidente do BNDES, Dyogo Oliveira, atribuiu à legislação eleitoral a razão pelo qual os recursos ainda não tinham sido disponibilizados. Ele afirmou que a análise jurídica deve ser concluída o mais rapidamente possível, e BNDES poderá até aumentar o valor destinado ao museu.

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