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Atriz protesta nua no 'Oscar da França' contra falta de apoio para cultura na pandemia

Uma atriz francesa protestou nua nesta sexta-feira (12/03) no Prêmio César — o mais importante do cinema francês — dominado por reivindicações para que o governo faça mais para apoiar a cultura durante a pandemia do coronavírus. Os cinemas estão fechados na França há mais de três meses. BBC News  Corinne Masiero foi convidada para apresentar o prêmio de melhor figurino na cerimônia, que foi realizada com distanciamento social dos convidados. Ela vestiu uma fantasia de pele de burro. No palco, ela tirou a pele, revelando um vestido manchado de sangue, antes de se despir. Corinne Masiero (à esquerda) foi convidada para a cerimônia para apresentar um prêmio... e assim foi como ela terminou | EPA No seu corpo, estava escrita a mensagem "Sem cultura, sem futuro". E apelando diretamente ao primeiro-ministro francês Jean Castex, Masiero tinha outro slogan escrito nas suas costas que dizia: "Devolva a arte, Jean". Outros atores e diretores fizeram exigências semelhantes dur

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Museu Nacional guarda acervo de mais de 20 milhões de itens

Meteorito de 5 toneladas, primeiro dinossauro montado no Brasil e o mais antigo fóssil humano já encontrado no país fazem parte do acervo do Museu.


Por G1

O Museu Nacional, que foi atingido por um incêndio na noite deste domingo (2), é a mais antiga instituição cientifica do país e guarda em seu acervo mais de 20 milhões de itens.

Fachada do Museu Nacional, no Rio de Janeiro. (Foto: Reprodução/ Roberto da Silva/ Museu Nacional)
Fachada do Museu Nacional, no Rio de Janeiro. (Foto: Reprodução/ Roberto da Silva/ Museu Nacional)

Entre eles, alguns dos mais relevantes registros da memória brasileira no campo das ciências naturais e antropológicas, como o fóssil humano mais antigo já encontrado no país, batizada de "Luzia", que faz parte da coleção de Antropologia Biológica.

Criado por D. João VI em 1818, o museu completou 200 anos em junho deste ano. Logo que foi criado, serviu para atender aos interesses de promoção do progresso cultural e econômico do país.

Desde 1892, o museu ocupa um prédio histórico, o palácio de São Cristóvão, na Quinta da Boa Vista, zona norte do Rio de Janeiro. O palácio foi doado por um comerciante ao príncipe regente D. João em 1808 e depois tornou-se a residência oficial da família real no Brasil entre 1816 e 1821 - nesse período, foi a casa de um rei e dois imperadores.

Foram os integrantes da família real que começaram as coleções que deram origem ao maior museu de história natural do país.

Foi lá que a princesa Leopoldina, casada com D. Pedro I, assinou a declaração de independência do Brasil em 1822. Anos depois, também foi palco para a primeira Assembleia Constituinte da República, entre novembro de 1890 e fevereiro de 1891, que marcou o fim do império no Brasil.

Desde 1946, o Museu Nacional é vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro e tem um perfil acadêmico e científico.

Acervo

O acervo do museu foi formado ao longo de mais de dois séculos por meio de coletas, escavações, permutas, aquisições e doações. Tem coleções de geologia, paleontologia, botânica, zoologia, antropologia biológica, arqueologia e etnologia. São mais de 20 milhões de itens.

Entre seus principais tesouros estão a primeira coleção de múmias egípcias da América Latina e o Bendegó, o maior meteorito já encontrado no Brasil - ele foi achado no sertão da Bahia no século 18 e pesa mais de 5 toneladas.

A história dos povos índigenas também faz parte do acervo do museu com, por exemplo, uma coleção de trajes usados em cerimônias dos índios brasileiros há mais de cem anos.

A antiga residência real, onde nasceu D. Pedro II, expõe uma coleção de peças da época do descobrimento do Brasil, em 1500, até a Proclamação da República, em 1889, como quadros, móveis e objetos que pertenceram a nobreza de Portugal e do Brasil. Entre eles, o Canhão do Meio Dia, de 1858, usado por D. Pedro I e Theresa Christina Maria e o Relógio do Sol.

Uma das primeiras peças do acervo era o trono do Rei de Daomé, um presente dado pelo rei africano para D. João VI.

Algumas de suas atrações mais populares já não podiam mais ser visitadas pelo público por conta de problemas estruturais, como o esqueleto de uma baleia jubarte e o Maxakalisaurus topai, o primeiro dinossauro de grande porte montado no Brasil.

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