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Destaques

Atriz protesta nua no 'Oscar da França' contra falta de apoio para cultura na pandemia

Uma atriz francesa protestou nua nesta sexta-feira (12/03) no Prêmio César — o mais importante do cinema francês — dominado por reivindicações para que o governo faça mais para apoiar a cultura durante a pandemia do coronavírus. Os cinemas estão fechados na França há mais de três meses. BBC News  Corinne Masiero foi convidada para apresentar o prêmio de melhor figurino na cerimônia, que foi realizada com distanciamento social dos convidados. Ela vestiu uma fantasia de pele de burro. No palco, ela tirou a pele, revelando um vestido manchado de sangue, antes de se despir. Corinne Masiero (à esquerda) foi convidada para a cerimônia para apresentar um prêmio... e assim foi como ela terminou | EPA No seu corpo, estava escrita a mensagem "Sem cultura, sem futuro". E apelando diretamente ao primeiro-ministro francês Jean Castex, Masiero tinha outro slogan escrito nas suas costas que dizia: "Devolva a arte, Jean". Outros atores e diretores fizeram exigências semelhantes dur

Tesouros da arte: Fotografias, pinturas e projetos

Tesouros da arte: Fotografias, pinturas e projetos
Este livro encantador combina obras de arte deslumbrantes de várias partes do mundo com fantásticos projetos, que trarão muita inspiração a você! Inclui pinturas europeias famosas, delicadas impressões japonesas e máscaras africanas tradicionais. Cada obra é acompanhada por um projeto baseado nas ideias ou métodos utilizados pelos artistas.

Beija-Flor, o grito de protesto campeão do Carnaval do Rio

Agremiação leva discurso político para a Sapucaí e troca o luxo pelos trapos e referências à violência.

Paraíso do Tuiuti é vice-campeã com desfile também marcado pelo tom de protesto político


El País

A Beija-Flor é a grande campeã do Carnaval do Rio em 2018, um ano marcado pelo tom político e de protestos nas ruas que chegou até ao Sambódromo. Neste ano, 13 escolas disputaram o título no Carnaval mais tradicional do Brasil. Durante toda a apuração, Mocidade, Salgueiro e Paraíso do Tuiuti se revezaram na liderança, mas foi a escola de Nilópolis, que apresentou o enredo Monstro é aquele que não sabe amar. Os filhos abandonados da pátria que os pari, que levou para casa seu décimo quatro título. Também com um desfile em tom de protesto e carregada de críticas ao Governo do presidente Michel Temer, a Paraíso do Tuiuti foi eleita vice-campeã, com o enredo Meu Deus, meu Deus, está extinta a escravidão?

Beija-Flor é campeã do Carnaval Rio 2018
Detalhe do desfile do Beija-Flor na Sapucaí | SILVIA IZQUIERDO (AP)

A Beija-Flor foi a última a passar pelo Sambódromo do Rio neste ano. Com um desfile denso, fez um paralelo entre o romance de Frankenstein (1818), de Mary Shelley, que completa 200 anos em 2018, com os problemas sociais do país. Não houve trégua para políticos e empresários. Saiu o luxo tradicional da escola para entrar muita representação crua da violência que assola o Rio, como a da cena em que crianças retiram colegas mortos de uma escola.
Patrono condenado e enredo que enalteceu ditadura

As críticas sociais e à corrupção levaram o escrutínio e os questionamentos ao próprio mundo do Carnaval - as escolas são historicamente ligadas à máfia que domina o jogo do bicho e as máquinas caça-níqueis, todos negócios ilegais no país. O patrono da campeã Beija-Flor, Anísio Abraão David, é um conhecido contraventor que recorre em liberdade de uma sentença de 48 anos de prisão por . Foi o filho dele, Gabriel David, que idealizou o desfile vencedor, segundo o jornal carioca Extra.

Não é a única controvérsia recente da Beija-Flor: seu mais recente campeonato havia sido conquistado em 2015 com um enredo em homenagem à Guiné Equatorial com patrocínio do ditador Teodoro Obiang.

Nas redes sociais, o discurso político da Beija-Flor e da Tuiuti, especialmente desta última, repercutiu. Na tarde desta Quarta-Feira de Cinzas, a #TuiutiCampeãdoPovo virou um dos assuntos mais comentados do Twitter brasileiro, com adesão de políticos que fazem oposição ao Governo Temer. A escola, novata no grupo das principais do Rio, apresentou no Sambódromo crítica à reforma trabalhista e ao próprio Temer, representado como um vampiro.

As escolas rebaixadas para a série A do Carnaval do Rio em 2018 foram: Grande Rio e Império Serrano.

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